O industrial americano Henry Ford, que popularizou o automóvel e criou a linha de montagem, não costumava ser nada polido ao discorrer sobre o que achava dos consumidores de seus produtos. E essas eram as suas respostas favoritas: - “Se eu tivesse escutado o que eles queriam, teria inventado uma charrete a vapor e não o Ford T”.  - “O consumidor pode escolher o Ford da cor que ele quiser, desde que seja preta”  Um século depois, o igualmente genial Steve Jobs conquistou fama ao lançar no mercado inovações para atender às necessidades que seus consumidores nem sequer remotamente suspeitavam que tinham. Durante muito tempo, o estilo criado por Ford e Jobs predominou dentro das empresas. Mas os tempos estão mudando.   Embora uma certa dose de distanciamento e autonomia seja saudável, as empresas estão valorizando cada vez mais as necessidades de seus consumidores na hora de decidir quais produtos terão prioridade em seus departamentos. Em outras palavras, ouvir a voz do cliente, mais do que nunca, está se tornando um dos ingredientes para o sucesso de um novo lançamento. Um exemplo dessa tendência vem da Nestlé. Depois de muitos anos de pesquisa, a multinacional suíça constatou que um quarto da população mundial tem intolerância à lactose, ou seja, não pode consumir leite. Daí surge um nicho de mercado, com a possibilidade de satisfazer essa carência no mercado. Ou seja, perceber que existe um nicho de consumidores não atendidos pode ser muito lucrativo. E, a inovação também pode servir para reposicionar uma marca, com o lançamento de uma outra linha ou um outro produto. A inovação é uma forma de diferenciar-se em um mercado extremamente disputado. É importante o papel do cliente na produção de inovação, pois, o consumidor do Brasil é o mais aberto do mundo a experimentar novos produtos. Os números mostram que, mais do que à tecnologia ou ao pouco tempo de mercado, o brasileiro associa inovação à qualidade ou a uma boa relação custo-benefício. Qual o objetivo da sua empresa? Nosso objetivo é atingir o seu objetivo. Fonte:  Revista Isto É Dinheiro  | 
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Inovação
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