terça-feira, 19 de abril de 2011

Será que controlar percas no supermercado é realmente importante?

Para o setor supermercadista o contrário de lucro é perca, produtos que não venderemos mais, quaisquer que sejam os motivos, serão considerados como perca ou quebra da loja.
Quando um produto de bazar cai e quebra, no caminho entre o depósito e a gôndola, estaremos sendo privados de algo que possuíamos. Esta é uma das definições de perca existentes no dicionário, ser privado do que se possuía. Várias outras razões podem nos fazer perder produtos. Um pedido que chega incompleto e absorvemos a falha do fornecedor, quando um cliente ou um funcionário furta alguma mercadoria, quando o prazo de validade chega a vencer na loja, etc.
Geralmente o mercadista não se preocupa em transformar esses fatos em números, conseqüentemente não se preocupará em investir dinheiro ou tempo para que esses números sejam apresentados.
Segundo levantamentos da Abras (Assoc. Brasileira de Supermercados), no setor supermercadista, as perdas superam o lucro líquido. As perdas representam quase 2% do faturamento dos supermercados, enquanto o lucro líquido responde por 1,75%. Mostrando os mesmos valores em cifras, basta saber que o faturamento bruto em 2006 foi de 124,1 bilhões, portanto o lucro líquido do setor girou em torno de 2,2 bilhões, mas as perdas somam cerca de 2,44 bilhões. Isso significa que se os supermercados conseguissem reduzir ao menos pela metade as perdas atuais, somaria ao seu lucro liquido em torno de 1 bilhão, já que a perda, se evitada, vira lucro quase que de forma integral.
Para um segmento cuja rentabilidade média é de 2%, como é o caso do supermercadista, o controle é essencial. Um estudo americano mostra que, para manter um lucro de 2%, a empresa que perde um produto tem que vender outros 33. Mesmo assim, a pesquisa de Perdas no Varejo, realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em parceria com o Programa de Administração de Varejo (Provar), apurou, que em 2005, o percentual de perca no setor chegou a 2,05%.
            Alguns tipos de produtos têm características especiais para se controlar os estoques e também chegar a números das percas. Esses produtos exigem um acompanhamento constante de sua movimentação, para assim se saber como se comporta certos setores da loja.
            No caso de produtos que têm o controle exato de estoques praticamente impossível, esse tipo de controle é primordial, a exemplo dos produtos perecíveis (FLV e açougue).
            As perdas em um açougue sem controle das mesmas, chegam a atingir 40% e com um acompanhamento ideal podem cair para 4% a 8%.
            E o principal benefício de se apurar essas perdas, em uma loja é o benefício fiscal, onde poderemos obter diversos abatimentos em impostos, como o IRPJ, PIS/COFINS, etc.
Portanto a busca incansável pelos números dos nossos estoques, principalmente dos estoques perdidos, é uma constante pelo que deixamos de lucrar, assim iremos apurar e principalmente conhecer os caminhos para o resultado efetivo do nosso controle de estoques.



Abraço e sucesso

Alan Fernandes Júnior


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Balanço Supermercado (Inventário Fisíco)

Realizado em grande parte na ocasião do balanço contábil, como mera obrigação por alguns mercadistas, o inventário auxilia para reduzir quebras, aumentar a eficiência de compras, analisar o excesso de estoque, diminuir trocas, aumentar a eficiência operacional etc.

Ao fazer a contagem das mercadorias nas gôndolas e no estoque é possível verificar se a quantidade apurada corresponde ao volume registrado no sistema gerencial. Se houver divergência é possível identificar os problemas e criar pequenas ações para reverter esse quadro.

Assim cresce a eficiência operacional e consequentemente a rentabilidade, tema sem significado para alguns mercadistas.

Sobre o controle de estoque seguem algumas dicas para antes e depois do balanço.

  • Antes de iniciar um balanço, prepare a equipe para organizar depósito e loja;
  • Inicia-se a contagem de depósito no sábado "caso o balanço for iniciado no domingo" e também no sábado se possível organiza-se a loja;
  • Criar três situações de produtos que possivelmente podem aparecer durante a contagem. São eles:  "sem cadastro, sem etiqueta de contagem, vencidos ou danificados";
  • Após o balanço. Tirar relatórios de produtos a n dias sem vendas. Há uma grande possibilidade de produtos estarem no depósito e não estarem na área de vendas;
  • Relatório de subgrupos para avaliar a reposição de mercadoria e seu espaço na gôndola;
  • Acompanhar de maneira efetiva. Almoxarifado e trocas;
Lembrando que nunca se inicia um controle de estoque após o balanço.

Antes do balanço os controles devem estar todos criados, porque se o mercadista deixar para criar os controles depois do balanço, perderá o balanço em menos de 10 dias e isso ocorre porque as pessoas ainda não sabem como proceder com a mercadoria, assim pregamos que primeiro cria-se os hábitos de controles e na sequência se faz o balanço, por último controla-se o estoque.

Qualquer dúvida estamos a inteira disposição.

Forte abraço e sucesso!


Luis Fernando Ribeiro
contato@equipegestaobrasil.com.br 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mudança radical de hábitos!

Bom Dia Pessoal no post de hoje vou comentar sobre a real necessidade de mudança de pensamento dos empresários para se ter eficácia na gestão.

Muitos empresários estão perdidos sobre o que controlar e como controlar para manter a empresa saudável. Dificuldades em implantar rotinas, gerenciar controles, fazer reuniões, analisar indicadores etc.

Estamos diante de um problema. Em alguns setores de atividade econômica o empresariado em geral têm o histórico de uma cultura baseada na sonegação. Onde há sonegação não se faz gestão. Antigamente não havia necessidade de gestão, pois a sonegação supria a necessidade de gestão e ainda gerava lucro, porém as coisas mudaram. O governo está usando todo o poder tecnológico que lhe cabe para cobrar os imposto que lhe é devido.

Será que o empresário está preparado para gerir de fato sua empresa?

Fica a reflexão.

Sabemos que gerir uma empresa de fato dá trabalho, requer tempo, novos aprendizados e paciência para se chegar aos indicadores que nos permitirá comparar como realmente anda a empresa.

Baseado no texto acima resolvi colocar alguns dos principais indicadores que auxiliam o empresário na gestão de sua empresa:

  • Vendas por valor R$;
  • Margem %;
  • Suficiência de estoques em dias;
  • Perda % - Muito importante, para alguns empresário irrelevante;
  • Horas extras equipe;
  • Ruptura - Produtos abaixo da média de venda;
  • Número de clientes;
  • Ticket médio;
  • Custo Operacional; % de quanto representa sobre a venda;
  • Despesas: (embalagens, manutenções etc);
Se o empresário conseguir de inicio fazer gestão com a atenção voltada a esses indicadores, na evolução natural do processo conseguirá fazer disso um hábito.

Qualquer dúvida estamos a inteira disposição.

Forte abraço e sucesso.


Luis Fernando Ribeiro
contato@equipegestaobrasil.com.br

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Somos o que compartilhamos!

Nesse espaço estaremos compartilhando as práticas que estão sendo implantadas em nossos clientes. Queremos compartilhar o que estamos estudando, lendo e pesquisando sobre gestão de empresas e equipes que aprendem. Nesse novo cenário chamado de revolução silenciosa, não queremos apenas transferir informação, pois isso tem de monte na internet, mais do que isso nosso intuíto é mostrar como aplicar ou seja tornar tangível o que estamos vendo de gestão na prática e por onde caminha o futuro das empresas sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, aja vista que nossos governantes estão usando de maneira profissional toda tecnologia existente para evitar a sonegação, fazer gestão se torna mais do que obrigação uma necessidade básica para a manutenção do negócio. Hoje a Equipe Gestão Brasil acredita que somos o que compartilhamos por isso esse será nosso espaço, aproveite, discuta, sugira temas, participe e interaja conosco. Para nós a participação dos clientes, amigos e colaboradores para a fomentação de práticas saudáveis de gestão e equipes que aprendem é de extrema importância. Pois nessa revolução silenciosa estamos "todos" fadados ao desenvolvimento.

Forte abraço e sucesso!


Luis Fernando Ribeiro
contato@equipegestaobrasil.com.br