Em se tratando do mundo digital, essa ambiguidade de sentimentos ganha força, principalmente diante de acontecimentos como a atual onda de ataques aos sites dos principais bancos brasileiros.
Por conta disso, uma grande parte das pessoas físicas e jurídicas ainda reluta em aderir de forma mais efetiva às transações comerciais via Internet, com medo do uso indevido de seus cartões de crédito e senhas, por exemplo.
Nenhuma das ameaças pode ser descartada, mas quando o assunto é segurança da informação, o fundamental é analisar a probabilidade de ocorrência de um incidente e qual seria seu real impacto.
Assim, a vulnerabilidade a ameaças externas pode ser reduzida ou até mesmo eliminada com a implantação de certas ações preventivas.
No entanto, chega a ser impossível, e até mesmo economicamente inviável, agir sobre todos os riscos existentes, o que torna fundamental neste campo a análise probabilidade/impacto, ou seja, definir alguns casos em que é melhor correr um risco calculado, ao invés de investir em vão na tentativa de eliminá-lo.
Nada disto é novidade, mas assume proporções maiores ainda quando se analisa a nova realidade fiscal vivida em nosso país.
Temos hoje, por exemplo, 4 bilhões de Notas Fiscais eletrônicas mercantis já emitidas, por nada menos de 750 mil empresas. Em 2012, cerca de 1,5 milhão de pessoas jurídicas irão produzir, armazenar e transmitir livros fiscais pela Escrituração Fiscal Digital, seja do ICMS/IPI ou das contribuições PIS/Cofins.
Portanto, cedo ou tarde todas as empresas estarão sujeitas a fraudes digitais, decorrentes de vulnerabilidades e ameaças inerentes a este admirável mundo Novo, queiram ou não dele participar.
Afinal, os custos e riscos relacionados à segurança da informação são inversamente proporcionais ao conhecimento que se tenha a respeito. Em outras palavras, quanto menos sua empresa sabe, mais cara ela se torna!
Qual o objetivo da sua empresa? Nosso objetivo é atingir o seu objetivo.
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