quarta-feira, 18 de abril de 2012

Inflação deve recuar nos próximos meses

É o que prevê a FGV (Fundação Getulio Vargas). O patamar de inflação apurado pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços 10) de abril, que subiu 0,70%, diante de aumento de 0,27% em março, não deve se sustentar nos próximos meses.
O repique de preços mensurados pelos IGPs em março, e agora com o IGP-10 de abril, foi impulsionado pela redução na oferta de soja. A previsão desse desequilíbrio entre oferta e demanda do produto no atacado, não deve durar.
A soja foi responsável por dois terços da aceleração da inflação atacadista, que
saltou de 0,24% para 0,76% de março para abril, e representa 60% do total dos IGPs. Foi resultado da estiagem na região Sul, no início do ano, que prejudicaram as perspectivas de produção do produto, cuja colheita começou em março.
Essa subida de preço da soja e de seus derivados é decorrência da quebra de safra, em janeiro e em fevereiro, quando se pensou que tinha sido completamente absorvido o impacto na inflação. Portanto, agora, em março e em abril, verificou-se que o estrago foi maior do que o estimado inicialmente.
O avanço dos preços no atacado embute a valorização de cerca de 5% no dólar nas últimas semanas. Os preços industriais no atacado subiram 0,59% neste mês, após alta de 0,12% em março.
Para os consumidores, a alta do dólar será vista nos preços dos alimentos, que continuarão subindo. Entre março e abril, os alimentos no varejo ficaram 0,51% mais caros, contribuindo para o avanço de 0,53% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), um dos componentes do IGP-10.

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Fonte: Valor Econômico

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