É o que revela pesquisa realizada pelo instituto Data Popular, junto a um grupo de 4,2 milhões de brasileiros acima de 18 anos, pertencentes à classe D, que diz ter algum dinheiro guardado para eventuais imprevistos. Esses entrevistados representam 21% dos adultos da classe D que vivem em áreas urbanas.
Uma outra pesquisa divulgada recentemente pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, realizada em conjunto com a Ipsos Public Affairs, mostra que há um grupo de pessoas da classe D que administra suas finanças de maneira cautelosa e tem mais acesso a bens e serviços que antes eram privilégio apenas das classes mais altas, como planos de previdência privada e de saúde.
A pesquisa da Cetelem BGN, chamada O Observador 2012, mostra que as classes D e E gastaram, em novembro de 2011, R$ 59 com previdência privada (média por família), mais que a classe C (R$ 51). A cifra indica um avanço em relação a 2010, quando a classe D não investiu em previdência complementar. Houve também um aumento nos gastos com seguros, em igual período, que passaram de R$ 5 para R$ 21. O estudo foi feito com base em 1.500 entrevistas domiciliares com 334 famílias das classes A e B, 810 da classe C e 356 das classes D e E.
O coordenador do Comitê do Critério Brasil na Abep (Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa), Luis Pilli, ressalta que a classe D constitu,i hoje, 15,2% dos domicílios do País, porém nas capitais do Nordeste esse percentual sobe para cerca de 25%.
A expectativa dos pesquisadores é de que a classe D, que desde 2005 tem diminuído de forma consistente, continue a recuar nos próximos anos, com o crescimento da chamada nova classe média, formada pela classe C.
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Fonte: Valor Econômico.
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