segunda-feira, 9 de abril de 2012

Classe D quer poupar e também comprar à vista

É o que revela pesquisa realizada pelo instituto Data Popular, junto a um grupo de 4,2 milhões de brasileiros acima de 18 anos, pertencentes à classe D, que diz ter algum dinheiro guardado para eventuais imprevistos. Esses entrevistados representam 21% dos adultos da classe D que vivem em áreas urbanas.

A segurança financeira é o principal foco de 43,1% dessas pessoas, seguida por realizar um sonho de consumo (29,5%), efetuar compras à vista (17%) e investir e obter rendimento (10,4%). A estimativa foi feita com base na análise de dados obtidos em um estudo realizado, no último trimestre de 2011, com cerca de 18 mil entrevistados de todos os estados brasileiros.

Uma outra pesquisa divulgada recentemente pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, realizada em conjunto com a Ipsos Public Affairs, mostra que há um grupo de pessoas da classe D que administra suas finanças de maneira cautelosa e tem mais acesso a bens e serviços que antes eram privilégio apenas das classes mais altas, como planos de previdência privada e de saúde.

A pesquisa da Cetelem BGN, chamada O Observador 2012, mostra que as classes
D e E gastaram, em novembro de 2011, R$ 59 com previdência privada (média por família), mais que a classe C (R$ 51). A cifra indica um avanço em relação a 2010, quando a classe D não investiu em previdência complementar. Houve também um aumento nos gastos com seguros, em igual período, que passaram de R$ 5 para R$ 21. O estudo foi feito com base em 1.500 entrevistas domiciliares com 334 famílias das classes A e B, 810 da classe C e 356 das classes D e E.

O coordenador do Comitê do Critério Brasil na Abep (Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa), Luis Pilli, ressalta que a classe D constitu,i hoje, 15,2% dos domicílios do País, porém nas capitais do Nordeste esse percentual sobe para cerca de 25%.


A expectativa dos pesquisadores é de que a classe D, que desde 2005 tem diminuído de forma consistente, continue a recuar nos próximos anos, com o crescimento da chamada nova classe média, formada pela classe C.

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Fonte: Valor Econômico.

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