sexta-feira, 6 de julho de 2012

Esgotamento da renda leva a consumo mais racional nos supermercados

Alta dos preços e maior endividamento decorrente da maior utilização do crédito são os fatores para a estabilização das vendas.

Em 2011 houve estabilização das vendas dos supermercados, comparadas a 2010 e anos anteriores, influenciada pela redução da capacidade de consumo da população com menor renda, devido à alta dos preços conjugada com maior endividamento decorrente da maior utilização do crédito.

No acumulado dos últimos cinco anos, os supermercados apresentaram evolução de 49,4% (médios e pequenos portes) e 41,1% (grande porte), enquanto que o comércio em geral cresceu 40,8% no mesmo período.

A rentabilidade dos grandes supermercados, em 2011, manteve-se estável, dentro dos patamares históricos do segmento. A sutil elevação nos últimos períodos deve-se, em parte, a incorporação de produtos importados que, diante do longo período de valorização do real sobre o dólar, ficaram mais baratos que aqueles oferecidos no mercado interno.

A demanda aquecida da população, tanto em 2009 quanto em 2010, possibilitou ao setor supermercadista aplicar reajustes acima dos praticados pelos fornecedores e aumentar ligeiramente a rentabilidade.

O setor supermercadista é favorecido por trabalhar com bens de consumo cotidiano e estar próximo do consumidor final. Fatores como reajuste do salário mínimo, manutenção do baixo desemprego e expansão da renda nacional contribuem para que continue apresentando um bom desempenho. A estimativa de controle inflacionário possibilitará que a população com menor poder aquisitivo aumente o consumo nos supermercados.

Qual o objetivo da sua empresa? Nosso objetivo é atingir o seu objetivo.

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