Nas organizações em que as equipes que efetuam o planejamento de projetos são distintas das equipes que executam os projetos, é comum existir a troca de acusações mútuas de erros e falhas quanto a custos, prazos e qualidade, seja para projetos concluídos como para projetos em andamento.
As principais dimensões de discussão são custos, prazos e qualidade. Custos, pois quando os projetos são executados excedem os valores planejados. Prazos, pois os projetos atrasam. Qualidade, pois nem sempre os projetos atingem os objetivos propostos, além de muitas vezes, inexistir de forma clara e explícita sobre quais são os critérios de aceite da entrega final do projeto.Se o problema de custos em projetos é de planejamento ou execução, tem-se que substituir a conjunção “ou” na frase por “e/ou”, pois a falha pode ter sido de ambas as áreas. A propósito, isto é o mais provável.
Assim, há necessidade de se conscientizar que todos estão “no mesmo barco”, lutando pelo sucesso dos projetos, pela satisfação dos clientes, pela competitividade da organização, pelo crescimento profissional e pela realização pessoal.
Neste contexto de custos, dez recomendações:
1) Procedimentos na organização - Os procedimentos devem contemplar que a área de delivery se obriga a aprovar os planos de projeto desenvolvidos pela área de planejamento (vendas) antes da apresentação formal ao cliente.
2) Estimativas realistas - As estimativas de prazos das atividades a serem realizadas devem ser realistas, factíveis, evitando-se o excesso de otimismo.
3) Alocação de profissionais para a execução - Os profissionais para realizarem as atividades devem ter conhecimento e habilidade para desempenhá-las.
4) Planejamento das aquisições - As aquisições planejadas, sempre que possível, devem ter amparo em propostas formais e não somente orçamentos prévios de fornecedores.
5) Riscos - Os riscos não podem ser ignorados. Deve existir alguma reserva financeira para cobrir alguns deles, caso se tornem realidade (valor de contingência).
6) Assertividade na execução do projeto - Durante a execução do projeto, cabe ao gerente trabalhar com criatividade e assertividade, buscando realizar “mais com menos”, negociando com fornecedores e parceiros.
7) Comunicação e comprometimento da equipe - É responsabilidade do gerente de projeto manter a equipe comprometida com os objetivos e prazos do projeto, por meio de comunicação estreita, englobando a realização de reuniões periódicas de progresso, a divulgação do cronograma e feedbacks individuais de desempenho.
8) Rígido controle na execução do projeto - A execução do projeto deve ser monitorada com um indicador de desempenho de custos, por exemplo, o CPI (Cost Performance Index), que é um padrão de mercado e amplamente conhecido na comunidade de gerenciamento de projetos, embora pouco utilizado.
9) Lessons learned - As lições aprendidas precisam ser registradas para que os erros não se repitam. Além disto, é necessário registrar as boas idéias, os acertos, aquilo que funcionou melhor que o planejado e podem ser feitos em qualquer momento do projeto.
10) Políticas de bonificação - As políticas de premiação e reconhecimento das equipes devem ter como base os resultados da execução do projeto e não os das vendas, pois um processo de venda só é concluído quando a entrega final é efetuada e aceita pelo cliente.
Qual o objetivo da sua empresa? Nosso objetivo é atingir o seu objetivo.
Segue link para leitura: 
http://www.metaanalise.com.br/inteligenciademercado/index.php?option=com_content&view=article&id=6930:problema-nos-custos-do-projeto-falha-no-planejamento-ou-na-execucao&catid=1:ponto-de-vista&Itemid=353