À primeira vista, um supermercado que vende produtos mal conservados, uma lanchonete causadora de um surto de intoxicação alimentar e uma grife responsável por confeccionar roupas feitas com peles de animais parecem não ter nada em comum.
Porém, são unidos por um mesmo fator. Em todos eles, milhares de consumidores escolheram as redes sociais para externar sua insatisfação com as empresas promotoras das ações. Uma situação cada vez mais comum, que evidencia o aumento de importância da opinião emitida pelos compradores na internet e a maior exposição das falhas corporativas.
Através das ferramentas de interatividade online, uma série de problemas provocados por companhias tem ganhado grande repercussão. Um clique e a imagem de uma companhia, independentemente do porte, pode ser maculada, gerando prejuízos ao negócio.
Transparência e agilidade são receitas para amenizar o impacto negativo. Por mais que a exposição negativa nas redes sociais seja de difícil reversão, há meios para atenuar os impactos e prevenir novas falhas. Nesse sentido, agir com transparência junto ao cliente e se posicionar sobre o problema rapidamente são as receitas para evitar danos maiores à imagem de uma marca.
Esse cenário impõe às companhias uma nova realidade. Não basta utilizar as ferramentas virtuais para fazer propaganda, é necessário aprofundar o relacionamento com os usuários. Diante das exigências impostas pelos internautas, muitas companhias derrapam em suas práticas online.
Portanto, o poder do consumidor aumentou com as redes sociais, gerando consequências fora da internet. A empresa ganhou uma responsabilidade maior por suas ações, em função da rápida repercussão criada na internet. Não é uma questão de estar na rede ou não, e sim das consequências de cada ação.
É preciso que as companhias tracem um planejamento antes de criar um perfil, atentando para os objetivos com entrada nesse ambiente e adotando uma postura condizente com os princípios da organização.
Qual o objetivo da sua empresa? Nosso objetivo é atingir o seu objetivo.
Fonte: Jornal do Comércio
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